Por Lunara Freitas
A linhaça dourada é produzida principalmente nos países do hemisfério sul, de clima frio. É de cor amarelada e apresenta sabor mais suave. A linhaça marrom é produzida nos países do hemisfério norte, de clima mais quente, assim como no Brasil. A diferença entre esses dois tipos de linhaça são basicamente estas, e a dourada, por ser exportada, é normalmente mais cara. A constituição das sementes é essencialmente a mesma.
A forma de consumo mais recomendada da linhaça é a triturada por possibilitar a melhor utilização de seus componentes. O ideal é que o consumidor triture os grãos em casa, no momento do consumo, pois alguns componentes são sensíveis a luz, calor e umidade. Além disso, os óleos da linhaça já triturada podem oxidar e formar um composto de gosto amargo, reduzindo sua duração.
A linhaça é a semente do linho (Linum usitatissimum), utilizada há muitos anos como alimento.
É rica em fibras solúveis, que promovem o bom funcionamento do intestino, reduzem a absorção do colesterol, atrasam a absorção dos açúcares ingeridos, sendo portanto, bastante benéfica para diabéticos.
É também rica em vitaminas do complexo B, vitaminas C, E e A, ferro e zinco. De sua casca é extraído o óleo de linhaça, composto principalmente por Ômega 3 e 6. Estes óleos favorecem a produção de prostaglandinas pelo organismo, que aumentam a excreção de sódio pela urina, reduzindo os sintomas de retenção de líquido no período pré-menstrual.
As vitaminas A, C, E e o ômega 3, especialmente, são potentes agentes antioxidantes que protegem o corpo da formação de cânceres e do envelhecimento.
A linhaça é a maior fonte alimentar de lignanas, um composto similar a um hormônio feminino, o estrógeno, que reduz drasticamente na menopausa. Portanto, a linhaça atua como repositor hormonal natural, reduzindo os desconfortos da menopausa. Como a ação estrogênica das lignanas é baixa, ela também ajuda a prevenir o aparecimento do câncer de mama.
Fonte imagem: http://recantodopepe-natudiet.blogspot.com
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