Síndrome de Down e "Mongolismo" são a mesma coisa. Como o termo "Mongolismo" é pejorativo, e por isso inadequado, passou-se a usar Síndrome de Down ou Trissomia. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com Síndrome de Down, independente da raça ou condição sócio-econômica. No Brasil, acredita-se que ocorra um caso em cada 600 nascimentos, isso quer dizer que nascem cerca de 8 mil bebês com Síndrome de Down por ano. Diferente do que muitas pessoas pensam a Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma alteração genética que ocorre por ocasião da formação do bebê.
Todos os seres humanos são formados por células. Essas células possuem em sua parte central um conjunto de pequeninas estruturas que determinam as características de cada um, como: cor de cabelo, cor da pele, altura etc. Essas estruturas são denominadas cromossomos, o número de cromossomos presente nas células de uma pessoa é 46 (23 do pai e 23 da mãe), e estes se dispõem em pares, formando 23 pares. No caso
da Síndrome de Down, ocorre um erro na distribuição e, ao invés de 46, as células recebem 47 cromossomos. O elemento extra fica unido ao par número 21. Daí também, o nome de Trissomia do 21.
Orientações dietéticas:
Prevenir problemas emocionais que possam levar a ingestão excessiva de alimentos (gula);
Paciente inativo: compensar reduzindo a ingestão calórica;
Tratar constipações, diarréias e infecções;
Suprir a demanda de calorias e proteínas de acordo com a idade e evitar prejuízos adicionais ao cérebro;
Monitorar pica (apetite por terra, água de sabonete, cabelo, tijolo, fósforo), gula e idiossincrasias;
Suplementar a dieta com Vit. A, Complexo B e zinco;
Acompanhar e ajudar na alimentação, se necessário;
Repor líquidos, no caso de perda por salivação intensa ou diarréia;
No caso de constipação incentivar a ingestão de fibras;
Explicar técnicas de alimentação;
Discutir o uso de instrumentos que auxiliem na alimentação;
Orientar para não fazer as refeições com pressa;
Monitorar o crescimento, por meio da curva de crescimento própria para DOWN, segundo o
preconizado por Kingsley (1997) (VIUNISKI, 2003).
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