Por Thais Pereira
A aparência corporal tem se tornado um viés de grande importância aos seres humanos. Nas últimas décadas homens e mulheres têm dedicado mais atenção, tempo e recursos financeiros a seus corpos. A frequência nas academias, o seguimento de dietas, a busca por fármacos, suplementos e até mesmo a realização de cirurgias, são os meios que apresentam maiores busca populacionais, afim de que as pessoas encontrem satisfação frente a seu físico (Chaves; Orleans, 2009).
Todas as pessoas conseguem aumentar o volume muscular com o treinamento resistido, embora alguns tenham mais dificuldades do que outros. Assim, o uso de protocolos adequados de treinamento de força e a predisposição genética do praticante (variabilidade biológica) irão facilitar o ganho de hipertrofia muscular. Os exercícios com pesos desenvolvem importantes qualidades de aptidão, como força e potência. Assim, para um treinamento adequado, a genética favorável e a boa alimentação são os aspectos fundamentais para um bom desenvolvimento muscular (Uchida e Colaboradores, 2006).
HIPERTROFIA MUSCULAR X TREINO
A hipertrofia muscular é denominada pelo aumento na tensão muscular (força) decorrente de treinamento com exercícios e proporciona o estímulo primário para dar início ao crescimento do músculo esquelético (McArdle; Katch; Katch, 2003). Definido pelo aumento do tamanho da fibra muscular em resposta ao treinamento com cargas elevadas, podendo ser temporária ou crônica. Tal fato ocorre porque o corpo tem que se recuperar do estresse sofrido aumentando o tamanho para suportar mais peso (Henrique; Ceola; Tumelero, 2008).
ENERGIA
Os atletas necessitam de uma alimentação diferenciada sendo que seu gasto energético pode ser até quatro vezes maior que de um indivíduo sedentário ou moderadamente ativo (Tirapegui; Mendes, 2005).
O consumo alimentar insuficiente em termos de energia, pode levar o organismo a situações de estresse que prejudicam de forma importante o desempenho da atividade física como fadiga crônica, disfunções do sistema endócrino, maior suscetibilidade a doenças infecciosas e baixa imunidade, lesões músculo esqueléticas e articulares, perda de massa muscular, osteopenia (Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, 2009).
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O que ingerir antes, durante a após o exercício físico?
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